Durante o século XIX, a arte parecia ser uma profissão exclusivamente masculina. As poucas mulheres que ingressaram nesse sistema dominado pela Academia eram julgadas de modo pejorativo, e a pecha de amadorismo inibiu por muito tempo estudos sobre suas produções. Centrado em cinco trajetórias paradigmáticas de pintoras e escultoras acadêmicas, o livro revela a crescente inserção feminina no campo artístico brasileiro no período que vai da metade do século XIX até 1922. São expostas questões referentes às representações dominantes sobre a condição das mulheres no tempo, às suas disposições adquiridas na formação e que modelaram suas escolhas, dentre outros aspectos.