Nos últimos cinquenta anos, o movimento feminista na América Latina conduziu uma mudança cultural visível no trabalho, na educação, na estrutura familiar, na política e no uso dos meios de comunicação. Os movimentos de mulheres brasileiras, argentinas e chilenas, historicamente articuladas em múltiplas formas de associativismo, hoje são capazes de influenciar a implementação de políticas de promoção de direitos. Esta coletânea é resultado das primeiras reflexões de uma pesquisa iniciada em 2012, com participação de acadêmicas, estudantes, militantes feministas e promotores de políticas públicas, com o objetivo de comparar os processos de transformação da condição de gênero nos países.